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Operação Lava Jato: Polícia Federal prende ex-gerente da Transpetro na Bahia

Essa fase da operação foi batizada de Sothis, em referência à uma das empresas investigadas chamada Sirius. "A estrela Sirius era chamada pelos egípcios de Sothis", explicou a corporação

21/11/2017 às 14h02
Por: Correio
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Operação Lava Jato: Polícia Federal prende ex-gerente da Transpetro na Bahia

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira (21/11) o ex-gerente da Transpetro José Antônio de Jesus durante a 47ª fase da Operação Lava Jato. A nova etapa, batizada como Operação Sothis e deflagrada pelo juiz federal Sérgio Moro, também tem como alvo familiares e intermediários do ex-gerente. 

O grupo é suspeito de operacionalizar o recebimento de R$ 7 milhões de propinas pagas por uma empresa de engenharia, entre setembro de 2009 e março de 2014.A prisão de  do ex-gerente aconteceu um dia após a posse do novo diretor-geral, Fernando Segóvia. Estão sendo cumpridos 14 mandados na Bahia, Sergipe, Santa Catarina e São Paulo.
 
O Ministério Público Federal (MPF) informou que o mandado de prisão foi para o ex-gerente da Transpetro, José Antônio de Jesus, em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador. Ainda segundo o órgão, o ex-funcionário e seus familiares são suspeitos de operacionalizar o recebimento de R$ 7 milhões em propinas pagas por empresas de engenharia, entre setembro de 2009 e março de 2014.
 
Além disso, são oito de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva. Os crimes investigados nessa fase são de corrupção e lavagem de dinheiro.
 
São investigados empresas e sócios suspeitos de atuar em um esquema de repasses ilegais de uma empreiteira para um funcionário da Transpetro, que é uma subsidiária da Petrobras, em troca de contratos com a estatal.
 
Esquema | Segundo o MPF, os valores foram pagos em benefício do PT e do PMDB. As investigações começaram após colaborações premiadas de executivos da empresa investigada. De acordo com o MPF, há provas que indicam o ex-gerente recebeu subornos para favorecer a empresa em contratos com a Transpetro.
 
O valor teria sido pago por meio de depósitos em contas bancárias de terceiros e familiares, vindo de contas da empresa de engenharia ou de seus sócios. Foram pagos 5% do valor dos contratos com a autarquia.
 
"Este valor foi pago mensalmente em benefício do Partido dos Trabalhadores (PT), de modo independente dos pagamentos feitos pela mesma empresa a pedido da presidência da Transpetro, e que eram redirecionados ao PMDB. O ex-gerente se desligou da subsidiária da Petrobras recentemente", disse o MPF.
 
Essa fase da operação foi batizada de Sothis, em referência à uma das empresas investigadas chamada Sirius. "A estrela Sirius era chamada pelos egípcios de Sothis", explicou a corporação.
 
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