A economia brasileira gerou 260.353 empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, informou nesta terça-feira (16) o Ministério da Economia.
É o melhor resultado para janeiro de toda a série histórica, que tem início em 1992, ou seja, em 30 anos. Até então, a maior geração de empregos formais, para meses de janeiro, havia sido registrada em 2010 (+181.419 vagas).
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em janeiro deste ano foram contratados 1.527.083 trabalhadores formais e demitidos 1.266.730. Portanto, houve 260.353 contratações a mais do que demissões.
O resultado positivo ocorre em meio à pandemia de Covid-19 e ao aumento no número de contaminados e de mortes provocadas pela doença, que também tem gerado reflexos negativos na economia.
Com o resultado de janeiro, segundo números do Ministério da Economia, houve recuperação das perdas registradas entre março e junho, durante a primeira onda da pandemia. No período, o Brasil registrou 1,624 milhão de demissões a mais do que contratações.
De julho de 2020 a janeiro de 2021, considerando também o resultado negativo em dezembro (93.726 vagas fechadas), foram abertas 1,654 milhão de vagas com carteira assinada.
Com isso, o saldo de empregos com carteira assinada na economia brasileira somou 39.623.321 em janeiro deste ano, contra 39.593.835 em fevereiro de 2020.
A movimentação das vagas de emprego nos diferentes setores da economia em janeiro foi: Serviços (83.686); Agropecuária (32.986); Comércio (9.848); Construção (43.498) e Indústria (90.431).
Fonte: Caged
Regiões do Brasil
Segundo o Ministério da Economia, as cinco regiões do país registraram mais contratações do que demissões em janeiro. Os números de vagas por região são: Sudeste (105.747); Nordeste (28.420); Sul (83.587); Centro-Oeste (35.741) e Norte (6.937).
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta terça-feira, consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada. Deste modo, não englobam os trabalhadores informais da economia.
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.
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