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"Não conseguem me derrotar e querem ganhar na Justiça", diz Lula

Em ato na Avenida Paulista, ex-presidente reafirma discurso de que foi condenado sem provas, pede renúncia de Temer e eleições diretas

20/07/2017 às 21h28 Atualizada em 20/07/2017 às 21h35
Por: Correio Fonte: Veja
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O ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante protesto pela Democracia, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP) - 20/07/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
O ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante protesto pela Democracia, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP) - 20/07/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta feira de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, contra a sua condenação na Operação Lava Jato. Sentenciado pelo juiz federal Sergio Moro a nove anos e meio de prisãopelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula reafirmou o discurso de que a condenação se deu sem provas e é parte de uma perseguição política para evitar sua candidatura à Presidência em 2018.

“Como não conseguem me derrotar na política, eles querem me derrotar no processo. É todo dia processo, é todo dia depoimento, todo dia inquérito”, afirmou, do alto do trio elétrico estacionado em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Na única vez em que citou Moro em seu discurso, Lula declarou que a força-tarefa da Lava Jato não provou que ele recebeu “sequer cinco centavos” no petrolão. O petista foi condenado por ter sido beneficiado com 2,2 milhões de reais em propina da empreiteira OAS por meio da construção e a reforma de um tríplex no Guarujá (SP).

“Eu gostaria até que o Ministério Público da Lava Jato, a Polícia Federal da Lava Jato e o juiz Moro, se tiverem uma denúncia com uma prova de que o Lula recebeu cinco centavos, por favor me desmoralizem. Façam um processo e me prendam se eu fizer algo ilegal na vida.”

O restante da fala do petista diante de militantes de movimentos sociais, de centrais sindicais e partidos de esquerda foi destinado a críticas ao presidente Michel Temer (PMDB) e à defesa de eleições diretas.

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