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2º ato da exposição UANGA fica aberto até final de julho no MAM

Nesta terça (13), às 18h, o espaço será aberto ao público com uma homenagem ao artista, que completa 75 anos de idade. Agora, o espaço expositivo d...

13/06/2023 às 15h50
Por: Correio Fonte: Secom Bahia
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Foto: Geraldo Moniz
Foto: Geraldo Moniz

O 2º ATO da exposição ‘UANGA’, composto por obras de arte do artista baiano J. Cunha expostas no segundo piso do Casarão do Museu de Arte Moderna (MAM Bahia) estão abertas à visitação de terça a domingo, das 10h às 18h, até final do mês de julho (2023). Nesta terça (13), às 18h, o espaço será aberto ao público com uma homenagem ao artista, que completa 75 anos de idade. Agora, o espaço expositivo do Casarão ficará com os dois pavimentos ocupados por ‘UANGA’ abertos gratuitamente para o público.

“Fizemos questão de marcar a data, que além de ser Dia de Santo Antônio é o nascimento de J. Cunha, abrindo o segundo piso do Casarão e algumas intervenções do artista nas áreas externas do museu, incluindo ainda uma atração musical e comidas típicas do São João”, explica a diretora do MAM Bahia, Marília Gil. Segundo ela, essa é a primeira retrospectiva mais completa que acontece sobre o artista baiano. “O 1º Ato de ‘UANGA’ foi aberto no primeiro piso do Casarão com obras em tela, tecidos, esculturas e instalações em 29 de março deste ano, aniversário de 474 anos de fundação da Cidade do Salvador”, recorda Marília.

CENÁRIOS, DOCUMENTOS e LINA – O 2º Ato traz também o Programa de Processos Compartilhados, no qual o público tem contato com distintas etapas do processo de montagem da mostra. “No 2º Ato o público tem acesso aos cenários de espetáculos, cartazes, outras instalações, documentos e fotografias da vida e da carreira de J. Cunha”, completa Marília. Os dois pisos do Casarão são ligados pela icônica escada helicoidal de madeira criada pela arquiteta Lina Bo Bardi (1914-1992), primeira diretora do MAM Bahia (1959-1963). 

‘UANGA’ é uma palavra de origem da grande nação africana Bantu e significa feitiço, encantamento. “Em Uanga reunimos 60 anos de uma práxis inspirada pelos signos da cultura da Bahia, relacionados à origem afro-indígena-sertaneja de J. Cunha, que, por sua vez, em sua trajetória, foi impregnado pela história da arte, pela cultura pop, pelo tropicalismo e pelo carnaval de Salvador”, relata o curador da exposição, Daniel Rangel.

J. CUNHA – Nascido na Península de Itapagipe, em Salvador (1948), José Antônio Cunha fez o Curso Livre da Escola de Belas Artes/UFBA, foi cenógrafo e figurinista do grupo cultural Viva Bahia, assinou cenários/figurinos do Balé Brasileiro da Bahia, Balé do Teatro Castro Alves e, durante 25 anos, a concepção estética do bloco afro Ylê Aiyê, além de decorações dos Carnavais de Salvador. Artista plástico, designer gráfico, cenógrafo e figurinista, Cunha participou de bienais, coletivas e individuais nos Estados Unidos, África e Europa. Sua carreira transita ainda pela Dança, Teatro e Música.

Na sua trajetória Cunha integrou o The Refugee Project’ no Museu de Arte Africana de Nova York (1997), ‘Exposição de Arte Contemporânea: As Portas do Mundo’ na Europa/África (2006), Bienal Internacional de ‘Design de Saint Étienne’ na França e ‘Design Brasileiro–Fronteiras’ (2009) no MAM/São Paulo.  Participou de mostras de arte negra em Los Angeles e Oakland, na Califórnia, dentre outras. Seu trabalho se caracteriza pelo mergulho no imaginário das culturas afro-indígenas e popular nordestina brasileira, através da pesquisa, assimilação e transformação num universo próprio, mítico e mágico, simbólico e intuitivo.

Os visitantes do MAM devem dar prioridade ao transporte público e veículos de aplicativo para chegar ao museu, já que no Pátio Pôr do Sol acontece o Bahia Junina, shows gratuitos de São João. Mais informações: (71) 31176132 e 31176139 (segunda a sexta, 9h às 12h e 13h às 15h). Acesse o instagram @bahiamam e site www.mam.ba.gov.br.

Fonte: Ascom/MAM

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