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CDH debate na quarta perda da propriedade por trabalho análogo à escravidão

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) promove na quarta-feira (29) debate sobre o trabalho análogo à escravidão e a expropriação das terras onde se ...

27/03/2023 às 11h10
Por: Correio Fonte: Agência Senado
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Eduardo Girão foi um dos senadores a levantar a necessidade de debate público sobre o trabalho análogo ao de escravo - Geraldo Magela/Agência Senado
Eduardo Girão foi um dos senadores a levantar a necessidade de debate público sobre o trabalho análogo ao de escravo - Geraldo Magela/Agência Senado
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) promove na quarta-feira (29) debate sobre o trabalho análogo à escravidão e a expropriação das terras onde se localizou o crime. A audiência pública interativa atende requerimento do presidente da comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), e está prevista para as 11h. O debate ocorre no contexto da discussão do Projeto de Lei (PL) 5.970/2019, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A proposta busca dar efetividade ao trecho da Constituição Federal que desde 2014 prevê essa expropriação. Ainda não existe legislação que regulamente o confisco de terras usadas em trabalho escravo, como exige a Carta Magna. Na última reunião da CDH, na quarta-feira (22), a necessidade de debater o tema foi levantada pelos senadores Dr. Hiran (PP-PR), Magno Malta (PL-ES), Damares Alves (Republicanos-DF) e Eduardo Girão (Novo-CE). Na ocasião, a votação do PL — que estava na pauta — foi adiada para o dia 12 de abril e o requerimento para realização do debate foi aprovado. — Não tivemos nenhuma audiência pública para ouvir os dois lados. A gente pode até caminhar para votar por unanimidade. Sei que o assunto é urgente, mas não custa nada a gente fazer uma audiência pública — disse Girão. Sete convidados confirmaram presença no debate: Ilmar Galvão, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal; Lys Sobral Cardoso, procuradora do trabalho e chefe da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conaete); Bob Everson Carvalho Machado, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait); Jorge Luiz Souto Maior, desembargador do Trabalho da 15ª Região; Fernanda Drummond, representante da organização Conectas Direitos Humanos; Andreia Figueira Minduca, secretária executiva da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae); Cristiano Nabuco de Abreu, representante do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Uma segunda audiência pública sobre o assunto está marcada para o dia 10 de abril. Como participar O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e?Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e?Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.
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