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Câmara aprova projeto que dá nome de Iris Rezende à rodovia; acompanhe
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Flávia Morais, autora do projeto A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (15) o Projeto de Lei 710...
15/03/2023 18h50
Por: Correio Fonte: Agência Câmara de Notícias
Flávia Morais, autora do projeto - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (15) o Projeto de Lei 710/22, da deputada Flávia Morais (PDT-GO), que denomina “Rodovia Iris Rezende Machado” o trecho de 621 quilômetros da BR-153 entre as cidades de Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO). A matéria será enviada ao Senado.

Iris Rezende Machado faleceu em novembro de 2021 e exerceu cargos públicos em mais de 60 anos de carreira política. Foi vereador, deputado estadual, senador, ministro da Agricultura e da Justiça, prefeito de Goiânia por quatro vezes e governador de Goiás duas vezes (de 1983 a 1987, quando Tocantins ainda pertencia ao território de Goiás, e de 1991 a 1995).

Para a relatora, deputada Marussa Boldrin (MDB-GO), Rezende “foi um ícone da política goiana e brasileira. Convivi com ele no final de sua jornada política e me inspiro nele”.

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“Com tamanha trajetória política, o estado de Goiás sente orgulho e gratidão por esse ilustre e honrado homem público, sempre exercendo suas missões com competência, eficiência e abnegação”, afirmou a autora.

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Marussa Boldrin, relatora: Rezende foi "ícone da política goiana - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Ditadura
Flávia Morais, em sua justificativa, lembra que Iris Rezende conseguiu, em 1965, chegar à prefeitura de Goiânia, capital do estado.

Segundo ela, o sucesso de iniciativas populares, como a construção de casas populares por meio de mutirões, trouxe prestígio a sua gestão e ele foi convidado pelos militares a ingressar na Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que apoiou o regime militar. Ele negou o convite, foi destituído do cargo de prefeito e teve seus direitos políticos cassados por dez anos.

Após o fim da ditadura, filiou-se ao PMDB e exerceu os cargos de maior projeção de sua carreira.

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